Ensino do português cresce em Macau

“O ensino do português cresceu em Macau nas escolas, em alunos e professores nos últimos 20 anos sob administração chinesa, segundo dados hoje divulgados pelo Governo na abertura de um congresso internacional sobre língua portuguesa.

Os mesmos números apontam para um aumento dos estudantes locais em cursos lecionados em português no ensino superior e para um crescimento dos alunos em mobilidade em Portugal.

O total de alunos com português no ensino primário e secundário no ano letivo de 1999/2000, aquando da passagem da administração portuguesa do território para a China, era de 6.838. Este ano letivo, são 8.000, sublinhou o assessor do gabinete do secretário para os assuntos sociais e Cultura da região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Rafael Gama, que fez a apresentação.

Nos primeiros dez anos, o número de alunos com português registou uma descida acentuada, mas a partir de 2011/2012 tem vindo a aumentar, com este ano letivo a assistir-se a um crescimento na ordem dos 20%.

Ainda no ensino primário e secundário, o total das escolas com oferta de português subiu quase para o dobro: em 199/2000 eram 28, hoje são 51. Destas, 43 são particulares, quando há 20 anos eram apenas 16.

O número de docentes subiu 119% nos mesmos níveis de ensino: em 1999/2000 eram 54, no ano letivo 2018/2019 eram 105.

Já no ensino superior, os dados preliminares do Governo da RAEM contabilizam nos últimos 20 anos um crescimento de 374% no número de alunos nos cursos lecionados em português entre os anos letivos 1999/2000 e 2019/2020. Se antes eram pouco mais do que 300, hoje chegam quase aos 1.500. Em 2009/2010 o número de docentes já tinha aumentado para o dobro.

Quanto aos estudantes locais nos cursos lecionados em português, os números oficiais reportam apenas à evolução verificada a partir de 2008/2009 até este ano letivo, mas também aqui fica patente um reforço significativo, com um crescimento de 219%.

O número de docentes em cursos lecionados em português subiu 254% em Macau nos últimos 20 anos sob a administração da China: eram pouco mais de meia centena no final da administração portuguesa, hoje são mais de 200.” (fonte: Observatório da Língua Portuguesa)

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Cada vez mais pessoas a aprender língua portuguesa na China

Idioma é mais procurado que francês, italiano e russo em universidade pública de Pequim.

No país do mandarim, idioma com mais de 50 mil caracteres, um número cada vez maior de chineses está aprendendo a língua portuguesa devido ao grande volume de negócios entre Brasil e China. O país asiático é o maior parceiro comercial do mercado brasileiro – no ano passado, as exportações somaram cerca de US$ 60 bilhões e as importações, US$ 35 bilhões.” (fonte: IILP)

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“Por que a China aposta na língua portuguesa”

“O ensino da língua portuguesa encontra-se em vertiginosa expansão em universidades chinesas, e o governo de Pequim não tem medido esforços nem investimentos para liderar os estudos sobre a língua de Camões e Machado de Assis na Ásia.

O vetor dessa expansão está em Macau – cidade chinesa que foi domínio português entre 1557 e 1999. Segundo o coordenador do Centro da Língua Portuguesa do Instituto Politécnico de Macau, professor Carlos Ascenso André, a crescente presença da língua em universidades chinesas é fruto de uma estratégia clara de difusão e expansão do português na China. Nos últimos dez anos, o número de universidades chinesas que ensinam português praticamente quadruplicou, passando de seis para 23 instituições. (fonte: BBC)

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IPOR abre delegação em Pequim até novembro

“O diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR) disse, em entrevista à agência Lusa, que estará a funcionar em novembro uma delegação em Pequim e um centro de línguas na cidade chinesa de Chengdu até final do ano.

Em relação à delegação na capital chinesa, a ideia é “começar já dentro de um mês, mês e meio, (…) em produção já em finais de outubro”, ainda que o cenário “mais realista” aponte para “início de novembro”, esclareceu Joaquim Coelho Ramos. O projeto começou a ser trabalhado no início do ano e neste momento “ir trabalhar para a China depende apenas de questões administrativas”, adiantou.” (fonte: Notícias ao Minuto)

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Prestigiada universidade chinesa inclui português como disciplina opcional

“Uma das mais prestigiadas universidades da China vai passar a ter português como disciplina opcional, já no próximo ano letivo, ilustrando a crescente importância dos países lusófonos para o comércio e diplomacia chineses (…) A partir de setembro, a Universidade Qinghua vai oferecer português como disciplina opcional aos alunos de todos os cursos de licenciatura, disse à agência Lusa fonte da instituição.”

“Localizada no norte de Pequim, a Qinghua é uma das mais prestigiadas universidades chinesas e onde se formaram muitos dos líderes do país, incluindo o atual Presidente chinês, Xi Jinping, e o antecessor, Hu Jintao.”

“A aposta da Qinghua reflete a crescente necessidade da China em formar melhores quadros para trabalhar com os países de língua portuguesa, face à evolução das trocas comerciais, que só em 2018 se cifraram em 147.354 milhões de dólares (131.206 milhões de euros), um aumento de 25,31%, em termos homólogos.” (fonte: Blogue do IILP)

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