Vencedor da 5.ª edição do Prémio Literário UCCLA

“Na data em que a UCCLA assinala 35 anos de existência, orgulha-se de anunciar que o livro “O Heterónimo de Pedra”, de Henrique Reinaldo Castanheira, é o grande vencedor da 5.ª edição do Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa. 

A obra vencedora, constituída por pequenos contos numa tessitura que implica as narrativas umas nas outras, toma o tema da viagem como seu eixo essencial, ligando-se o texto a imagens que fazem parte integrante da obra. O autor, Henrique Reinaldo Castanheira, tem 61 anos, é português e natural de Lisboa. A obra será publicada pela Guerra e Paz editores, com a chegada às livrarias no final de Setembro próximo.

O júri atribuiu, ainda, duas menções honrosas. Em prosa, a “Os Animais Mortos na Berma da Estrada” de Hugo Miguel dos Santos Pereira (36 anos, de nacionalidade portuguesa e residente na Bulgária). Em poesia, a “Um Museu Que Arde” de Tiago Manuel Martins Aires (de 37 anos, Português e residente em Poiares, Peso da Régua). 

O júri quis ainda destacar dois dos finalistas, duas obras poéticas de autoras brasileiras: “42 Dias”, livro de poemas de Fernanda Nogas (de 42 anos, residente em Curitiba, Paraná), e “Espelhos”, de Cátia Maria Carneiro Sena Hughes (de 56 anos, residente em Ilhéus, Bahia).

O júri – que teve como representante da UCCLA Rui Lourido – foi constituído por escritores e professores de todos os países de língua portuguesa, que avaliou obras vindas de 22 países, da Ásia, África, América do Norte e do Sul, e da Europa, consolidando-se este prémio de revelação Literária, como o maior, a nível de candidaturas, de todo o espaço dos Países de Língua Portuguesa.

Grato ao júri pelo excelente trabalho feito, a UCCLA agradece sobretudo a todos os autores que concorreram. “Uma tão grande afluência permite-nos – afirmou Vítor Ramalho, Secretário-geral da UCCLA – levantar bem alto a bandeira da diversidade, com uma participação de mulheres escritoras a atingir os 31%, e uma marcada presença de jovens, a bater nos 56%, o que não inibiu a participação de seniores, um deles com 98 anos, o que muito nos inspira confiança no futuro deste prémio e no futuro da Literatura.””

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Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa

Pepetela é finalista com o romance “Sua Excelência, de Corpo Presente”. Os quatro autores portugueses na final são Dulce Maria Cardoso, João Tordo, Djaimilia Pereira de Almeida e José Gardeazabal.

O escritor angolano Pepetela e quatro autores portugueses estão entre os 10 finalistas do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, organizado pelo Itaú Cultural, no Brasil.

Pepetela, pseudónimo do angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, é finalista com o romance “Sua Excelência, de Corpo Presente”.

Já os portugueses que estão na final do concurso são Dulce Maria Cardoso com o romance “Eliete”, João Tordo com “Ensina-me a Voar Sobre os Telhados”, Djaimilia Pereira de Almeida com “Luanda, Lisboa, Paraíso”, e José Gardeazabal, autor de “Meio Homem Metade Baleia”.

Os outros cinco autores selecionados são os brasileiros Gustavo Pacheco, autor do livro de contos “Alguns Humanos”, e os romancistas Cristovão Tezza com “A Tirania do Amor”, Mauricio Lyrio com “O Imortal”, Nei Lopes com “O Preto que Falava Iídiche” e Nara Vidal, autora de “Sorte”.

Os 10 finalistas foram escolhidos por um júri composto pelos críticos literários Eliane Robert Morais e Ítalo Moriconi, e as escritoras Maria Esther Maciel e Veronica Stigger, do Brasil. Também fizeram parte do júri a jornalista Ana Sousa Dias, o poeta Daniel Jonas e o crítico literário Manuel Frias Martins, de Portugal, e o crítico literário Francisco Noa, de Moçambique.

Para justificar a escolha, o júri referiu que as obras selecionadas se destacam pela capacidade de associar a qualidade literária às questões contemporâneas em narrativas que tratam de temas como a desterritorialização, a inquietação existencial e a sexualidade.

O prémio Oceanos teve a participação de 1.467 concorrentes com obras lançadas por 314 editoras de 10 países.” (fonte: Blogue do IILP)

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Projeto “Elos da Língua Portuguesa”

A arte literária de autores dos nove países que tem como língua oficial a Língua Portuguesa – Brasil, Portugal, Angola, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste – será documentada e mostrada ao mundo através do projeto “Elos da Língua Portuguesa”, que será lançado no Brasil em novembro.

“A ideia é reunir, ao longo dos dez volumes planejados, autores de todos os países da comunidade lusófona, que participarão dessas antologias se expressando em poemas, poesias, prosas, crônicas, contos”, destacou a escritora rio-pretense Samira Aparecida de Camargo, fundadora da Tertúlia Lusófona e uma das organizadoras do projeto.

“A proposta do projeto é mais do que conservar e divulgar a língua portuguesa. Aborda em seu escopo a importância da língua de herança. Oferecer leitura diversificada aos imigrantes lusófonos, destacando a riqueza cultural que os falantes de português encontram em intercâmbios dessa natureza”, explicou.” (fonte: Blogue do IILP)

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Afonso Reis Cabral vence Prémio José Saramago

“O vencedor da edição do Prémio José Saramago é Afonso Reis Cabral com o romance Pão de Açúcar. Depois do Prémio Leya em 2018, o autor recebe um dos mais importantes prémios literários portugueses.

O autor de O Meu Irmão e de Pão de Açúcar é o mais recente vencedor do Prémio José Saramago. O primeiro romance foi o vencedor do Prémio Leya. Há poucos dias, o autor lançou Leva-me Contigo, uma viagem em Portugal de norte a sul.

Reis Cabral tem 29 anos e recebe um prémio no valor de 25 mil euros pelo romance Pão de Açúcar.” (fonte: Diário de Notícias)

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“A Língua Portuguesa como Ativo Político” de Mónica Grayley

“Em consequência dos descobrimentos portugueses no século XV, a língua portuguesa foi a primeira a ser espalhada pelo mundo inteiro, que se manifestava ao nível das transações comerciais económicas, mas também ao nível diplomático e político, podendo mesmo ser considerada ainda hoje um forte ativo político.

Mónica Grayley lança a obra “A Língua Portuguesa Como Ativo Político”, um livro que vem dar a conhecer o mundo da nossa língua, no amplo terreno fértil da Lusofonia, por onde falam português cerca de 280 milhões de pessoas que vão deixando no idioma de Fernando Pessoa e Camões uma marca de influência na Geopolítica.

(…) A autora debruça-se sobre alguns conceitos intrínsecos aos falantes da nossa língua, viaja por conceitos como a au- toestima e competências linguísticas, marketing diplomático do idioma, ou o poder económico da língua. Também faz alusão ao Fórum de Macau. Expõe de que forma a língua na política revela a existência quer de cooperação, quer de competição no eixo Norte-Sul. Podemos dizer que este livro se inspirou no papel relevante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no interesse crescente de outros países pela língua portuguesa, que foram dois pontos de partida para a pesquisa no resto do mundo. O livro reflete a necessidade atual de uma promoção consertada do português, que passe pela formação de um instituto multinacional de ensino que exporte a língua a paragens novas, que se revistam de interesse geopolítico e reafirmando-se, desse modo, o seu lugar pioneiro de conquistadora na história mundial.” (fonte: Blogue do IILP)

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“O Terrorista Elegante e Outras Histórias” de José Eduardo Agualusa e Mia Couto

“Pela primeira vez, José Eduardo Agualusa e Mia Couto vão ter um livro escrito em conjunto. O Terrorista Elegante e Outras Histórias reúne três novelas curtas que os dois amigos criaram “sob um alpendre em Boane”, em Moçambique, com base nas peças de teatro que lhes foram encomendadas pelos grupos de teatro portugueses A Barraca e Trigo Limpo.”

“A história que dá título ao livro, “O terrorista elegante”, fala de um angolano elegante que é preso em Portugal por suspeita de ter participado em atos de terrorismo; já “Chovem amores na rua do matador” descreve como um homem decide fazer as pazes com o passado matando as três mulheres da sua vida. A terceira novela de O Terrorista Elegante e Outras Histórias é “A caixa preta”, sobre uma família cheia de segredos muito bem guardados.”

“O volume, cheio de “humor e suspense”, vai chegar às livrarias já neste mês de setembro para “proveito e alegria” dos leitores destes dois escritores, dos mais reconhecidos da literatura em língua portuguesa.” (fonte: Blogue do IILP)

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