“Português e galego, “linguas irmás, ningunha submetida á outra”” de Nuno Pacheco

A língua galega tem resistido ao longo dos séculos, apesar da escolarização em espanhol no século XIX e das imposições do franquismo no século XX.

“A Galiza esteve de novo em foco entre nós, e ainda bem. O JL (Jornal de Letras, Artes e Ideias) da primeira quinzena de Agosto reincidiu no tema, publicando (numa edição que dedicou a capa, com total merecimento, à escrita diarística de Eugénio Lisboa) a segunda parte de um dossier a que chamou “Galiza, aqui tão perto do coração”. O tema, desta vez, foi a língua. Ora por falar em língua, também a edição mais recente da revista LER (n.º 153) publicou algo que tem muito que ver com a Galiza: uma entrevista com o escritor e linguista Fernando Venâncio, intitulada “Nós, os galegos”.” (fonte: Público)

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“A língua portuguesa na era digital. O que quer esta língua?” de Carlos Moura-Carvalho

O século XXI desafia-nos, a todos nós falantes da língua portuguesa, para um imenso protagonismo.

“Vivemos num mundo digital: a maioria das transacções comerciais e uma parte significativa das relações sociais migraram para o âmbito online, onde são mais baratas e mais rápidas. Todos os dias milhões de pessoas interagem nas suas vidas em português. A língua portuguesa aceita muitas variações, traduz muitas culturas, tem um enorme dinamismo para acolher a diversidade, para derrubar fronteiras.

Mas estará preparada para se adaptar à transformação digital? Estarão todos aqueles que falam português conscientes do que vale economicamente a sua língua? Terão presente os versos de Pessoa “ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo, realizar em si toda a humanidade de todos os momentos”?

A língua portuguesa é global com cerca de 244 milhões de falantes, disseminados por várias latitudes. É a quarta língua mais pujante do mundo e a terceira mais utilizada na internet. Juntos, estamos entre as cinco maiores economias do planeta. Segundo dados recolhidos pelo Banco Mundial, 3,59% da riqueza mundial foi produzida em países de língua portuguesa. Em 2016, as nove economias da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) valiam quase três biliões de dólares – se fosse um país, seria a sexta maior economia do mundo. Os lusofalantes ocupam 18,8 milhões de km2 em 7,25% da superfície continental da terra.” (…) (fonte: Público)

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José Eduardo Agualusa escreve “Por uma irmandade da língua”

José Eduardo Agualusa escreveu um texto de opinião para o Expresso que foca o tema da lusofonia, por ocasião do Dia de Portugal.

(…) “Temos, portanto, no interior da lusofonia, inúmeras comunidades linguísticas que se esforçam por preservar identidades próprias, e que, em alguns casos, olham para a língua portuguesa como uma ameaça. Não se trata de paranoia. O português já foi língua de extermínio no Brasil, onde em cinco séculos se perderam muitas centenas de idiomas indígenas, alguns absolutamente originais, isto é, sem parentesco com outros. Em Angola, as línguas nacionais resistiram ao colonialismo, mas enfrentam agora a enorme pressão do português, que teve um crescimento assombroso nos últimos anos.” (…) (fonte: Expresso)

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